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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Omissão na contratação de pessoas com deficiência é considerada discriminatória De Candidato A Emprego Revela Discriminação


Foto: Anderson Barbosa/G1


A empresa Nossa Serviço Temporário e Gestão de Pessoas Ltda., de Curitiba (PR), foi condenada por dano moral coletivo por não ter preenchido a totalidade das vagas destinadas a pessoas com deficiência ou reabilitadas.
Para a  1ª Turma, a desobediência do empregador ao descumprir a lei ofende toda a população, por caracterizar prática discriminatória.

Isso porque a descumpriu a Legislação. A condenação se originou de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que sustentava que a empresa havia descumprido a determinação do artigo 93 da Lei da Previdência Social (Lei 8.213/1991). Segundo o dispositivo, 
  • as empresas com 100 ou mais empregados devem preencher de 2% a 5% de seus cargos com pessoas com deficiência ou reabilitadas. 
  • A Nossa Serviço Temporário, segundo o MPT, tinha apenas 02 empregados nessa condição, quando deveria ter 53.
O juízo da 15ª Vara do Trabalho de Curitiba julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral coletivo, e a sentença foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR). Segundo o TRT, a omissão da empresa não é motivo suficiente para caracterizar o dano moral coletivo, uma vez que a repercussão da lesão atinge apenas as pessoas que poderiam ser contratadas, e não a coletividade em si.

Para o TST houve violação da lei. Segundo o relator do recurso de revista do MPT, ministro Hugo Carlos Scheuermann,
a desobediência do empregador relativa à contratação de pessoas com deficiência ou reabilitadas ofende toda a população porque caracteriza prática discriminatória, vedada pelo artigo 7º, inciso XXXI, da Constituição da República, que proíbe qualquer discriminação em relação a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência. 
Diferentemente do Tribunal Regional, o relator considerou caracterizado o dano moral coletivo e condenou a empresa ao pagamento de indenização no valor de R$ 50 mil, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A decisão foi unânime. (MC/CF)
Processo: ARR-596-11.2013.5.09.0015
Fonte: TST Imprensa. Acesso em 19.06.2019

Exigência De Certidão De Antecedentes Criminais De Candidato A Emprego Revela Discriminação



Notícias -  Jurisprudência - Direito do Trabalho - Dano Moral - Antecedentes Criminais


A Turma seguiu a tese jurídica firmada pelo TST de que a exigência, sem a observância de alguns critérios, não é legítima e caracteriza discriminação.







Na reclamação trabalhista, o operador sustentou que a conduta da empresa havia violado sua intimidade e dignidade e representadoflagrante critério discriminatório para a admissão de seus empregados”.

O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB) julgaram improcedente o pedido de indenização. Para o TRT, a certidão de antecedentes criminais é documento de domínio público, obtido no site do órgão emissor sem restrições de qualquer natureza, o que afastaria os argumentos de invasão de privacidade, violação da intimidade ou ato lesivo à honra.

Para o TRT, “ainda que se considere eventual dissabor ou aborrecimento experimentado pelo trabalhador”, a apresentação da certidão é uma exigência formal, e o não cumprimento dessa formalidade não impede a contração, como ocorreu no caso, em que houve a admissão.

Ao examinar o recurso de revista do empregado, o relator, ministro Walmir Oliveira da Costa, destacou que a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), órgão responsável pela uniformização da jurisprudência do TST, no julgamento de incidente de recurso repetitivo envolvendo também a Alpargatas (IRR-243000-58.2013.5.13.0023), tratou exatamente desse tema.

 Nessa decisão, a SDI-1 firmou a tese jurídica de que a exigência da certidão de candidatos a emprego, quando traduzir tratamento discriminatório ou não se justificar em razão de previsão em lei, da natureza do ofício ou do grau especial de fidúcia exigido, não é legítima e caracteriza lesão moral, independentemente de ter ocorrido a admissão.

Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso e condenou a Alpargatas ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil.
(LT/CF)

Esse valor de indenização é aplicado pelo TST como pode se exemplificar em outro julgado:
Em que a uma Fábrica de Biscoitos foi condenada por exigir certidão de antecedentes criminais na admissão. Para o TST a exigência do documento sem justificativa gera o direito a indenização.

No caso houve conduta ilegítima da empregadora, isso se viu na instrução do processo, pois o empregado conseguiu comprovar a obrigatoriedade de apresentação da certidão para que fosse admitido. O juízo de primeiro grau verificou também que o cargo exercido não justificava a exigência e, por isso, concluiu que a conduta da empresa foi ilegítima e gerou obrigação de indenizar o ajudante de produção pelo dano moral.

O Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE), no entanto, entendeu que a conduta da empresa não havia resultado em lesão aos direitos de personalidade do empregado. Ressaltou ainda que ele havia sido contratado e que a exigência era direcionada a todos os candidatos.

Porém ao ser analisada as condições no o recurso de revista do empregado, a Sexta Turma destacou que, no julgamento do Incidente de Recurso de Revista Repetitivo (IRR 243000-58.2013.5.13.0023), o :
TST firmou o entendimento de que a exigência da certidão de antecedentes criminais somente seria legítima e não caracterizaria lesão moral em caso de expressa previsão em lei ou em razão da natureza do ofício ou do grau especial de confiança exigido do candidato ao emprego. No caso, contudo, a Turma entendeu que o cargo de ajudante de produção não se enquadra nessas hipóteses.
Processo: RR-207000-56.2013.5.13.0024
Fonte: TST imprensa. Acesso em 19.06.2019 
Fonte: Siemaco: http://twixar.me/wN6n Acesso em 19.06.2019 

terça-feira, 18 de junho de 2019

Modelo de petição de execução de Alimentos



Modelo de petição de execução de Alimentos. Neste caso havia 2 prestações atrasadas. Desta forma não cabe requerer prisão pelo inadimplemento. Caso no transcurso do pedido, o Réu pagar as prestações, deverá peticionar comunicando o juízo do pagamento e requerendo o arquivamento, tem modelo desta petição aqui no Blog.




EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA Xª VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE XXXXX - SANTA CATARINA.


SEGREDO DE JUSTIÇA



Número por dependência do processo: 01010101010101010
Natureza do feito: Execução de Alimentos



NOME DAS MENORES, brasileira, menor impúbere, incapaz, e XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileira, menor impúbere, incapaz, ambas assistidas por sua genitora NOME DA MÃE, brasileira, operadora de telemarkting, inscrita no CPF/MF sob o nº 00000000000000, residente e domiciliado na rua XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, Bairro XXXX, XX/SC, tel. (47) 0000000000, que possui atualmente guarda unilateral devidamente definida no processo  01010101010101010101, por sua advogada legalmente constituída, conforme procuração anexa, com endereço profissional X XXXXXXXXXXXXXXXXX/SC, onde deverão ser encaminhadas intimações e notificações do feito, vem, mui respeitosamente à presença de V. Excelência, ajuizar:


AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS

Observando o procedimento da Lei de nº 5.478/68 e artigo 528 do código de processo civil, em face do Sr. XXXXXXXXXXX, brasileiro, ex-companheiro, auxiliar de eletricista, residente e domiciliado à Rua XXXXXXXX, Bairro XXXXXXXXX– XXXXXXX/SC, sendo genitor de ambas as autoras, por motivos de fato e direitos que a seguir expõe:


PRELIMINARMENTE

Da Gratuidade da Justiça

Nos termos do artigo 98 do código de processo civil, o Exequente  não tem condições financeiras de suportar o ônus do processo sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, por ser pobre na acepção jurídica do termo, razão pela qual requer à elevada autoridade de Vossa Exa. a concessão dos benefícios da justiça gratuita, bem como lhe sejam dispensadas eventuais honorários de sucumbência com fulcro no disposto da Lei 1.060/50.


DELINEAMENTO FÁTICO

1. Em acordo de alimentos realizado em audiência conciliatória por este Douto Juízo nos autos do processo de nº. 0101010100101010101, conforme cópia do termo de Audiência anexo. O executado concordou em pagar (havendo desconto direto em folha de pagamento) à exequente, até o dia 10 de cada mês, o valor correspondente a 30% de seu salário e rendimentos.

2. Não obstante a evidente razoabilidade do valor correspondente a pensão alimentícia, uma vez tratar-se de 02 (duas) crianças, o alimentante não vem cumprindo com suas obrigações, nos moldes estabelecidos no mencionado acordo.

3. Em razão do acima exposto, vem informar o não pagamento referente às pensões vencidas no mês de março e no mês de abril de 20.. conforme tabela demonstrativa abaixo, correspondente aos últimos 05 (cinco) meses:

Mês – valor – data vencimento xxxxxxxxxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Conforme extratos anexos dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.


DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:

A) Que seja concedida a benesses da gratuidade da justiça, pelo exposto alhures;

B) Seja o Executado citado para pagar o valor da pesão atrasada referente aos meses de março e abril de 2017, bem como todas que vencerem no decurso da presente ação, nos termos do artigo 528 do CPC/2015.

C) Caso o Executado não efetue o pagamento, não prove que já efetuou ou não apresente justificativa de não efetua-lo, que seja PROTESTADO a decisão judicial objeto da presente ação, além de pugnar pela DECRETAÇÃO DA PRISÃO CIVIL pelo prazo de um (01) a três (03) meses, com fulcro no artigo 528, §§ 1º e 3º do CPC/2015;

D) A intimação do ilustre representante do Ministério Público para acompanhar o feito;

E) A condenação do Executado aos honorários de sucumbência;

F) Não quitada a dívida vencida, mesmo após a prisão civil do Executado, seja a presente ação de execução processada pelo rito 824 e seguintes do CPC;

G) Em sendo decretada a prisão civil do executado, sejam extraídas cópias da presente ação e remetidas ao o Ministério Público desta Comarca, para fins de apuração da responsabilidade do executado pela prática, em tese, de crime de abandono material e intelectual;

H) A dispensa da audiência de conciliação, conforme autorizado pelo artigo 334, § 5º, primeira parte, do CPC, entendimento que deve ser albergado pelo Órgão Julgador, até porque há sanção para a parte em caso de não comparecimento (§ 8º do mesmo diploma legal).

Protesta provar os fatos alegados por todos os meios de prova em direito admitidos, principalmente pelo (s) documento (s) ora anexado (s) e pela oitiva de eventuais testemunhas.

Dá-se à causa o valor R$: 0000000000000 (xxxxxxxxx) média com base nas últimas 12 parcelas.

Nesses termos,
Pede deferimento.
Local e data.

[Assinado digitalmente]
ADVOGADO
OAB/SC

ROL DE DOCUMENTOS:

1.       Procuração;
2.       CPF e RG do Autor;
3.       Comprovante de Residência
4.       Cópia do termo de audiência


Modelo de petição - informando quitação dos alimentos


Modelo de petição de QUITAÇÃO de pensão.
Neste caso houve petição de pedido de execução dos alimentos, porém no percurso do pedido, e até o juiz decidir, o Réu realizou o pagamento, desta forma foi comunicado o juiz do adimplemento. E requerido o arquivamento.





EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA XXª VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE XXXXXX - SANTA CATARINA.



SEGREDO DE JUSTIÇA



Autos nº: 0010101010101010101
Ação: Cumprimento de Sentença/
Executado: XXXXXXXXXXXXX



NOME COMPLETO, já qualificada no processo em epígrafe, por sua advogada legalmente constituída, vem, mui respeitosamente à presença de V. Excelência, expor e requerer o que segue:
Informar que no dia 10 de julho do corrente, o Executado efetuou pagamento do restante ainda devido do débito, no importe de R$500,00 (quinhentos).


Cabe salientar que o Executado realizou o pagamento diretamente à creche das menores.
Deste modo informar que não há mais débitos em aberto. E houve total quitação dos valores devidos.
Requer desde já o arquivamento dos autos.


Nesses termos,
Pede deferimento.
Local e data.

[Assinado Digitalmente]
ADVOGADO
OAB/SC

Modelo de Petição juntada de procuração processo sigiloso



Modelo de Petição de processo sigiloso, âmbito de família. Pedido de juntada de procuração e vinculação do advogado para ter acesso ao processo. Neste específico trata de cumprimento de sentença. e para ter acesso ao teor a parte precisa de advogado cadastrado. Descobrir número do processo e depois peticionar requerendo conforme modelo abaixo.




 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA XXª VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE XXXXX - SANTA CATARINA.





SEGREDO DE JUSTIÇA



Autos nº: 010101010101010101010
Ação: Cumprimento de Sentença/
Exequente: XXXXXXXXXXXXXXXXXX e outro 
Executado: XXXXXXXXXXXXXXXX



NOME COMPLETO, já qualificada no processo em epígrafe, por sua advogada legalmente constituída, conforme procuração anexa, com endereço profissional na rua XXXXXXX, 00 – Bairro XXXXXX – XXXX/SC – CEP:00000, onde deverão ser encaminhadas intimações e notificações do feito, vem, mui respeitosamente à presença de V. Excelência, expor e requerer o que segue:

Tendo em vista tratar de processo sigiloso, requerer a juntada da procuração anexa, bem como a inclusão da procuradora judicial nos autos, e a chave do processo, a fim de ter acesso integral ao processo e acompanhá-lo.


Nesses termos,
Pede deferimento.
Local e data.

[Assinado Digitalmente]
ADVOGADO
OAB/SC


ROL DE DOCUMENTOS:
1 Procuração;

Modelo de Contestação em Ação de Divórcio.



Modelo de Contestação em Ação de Divórcio.
Na qual já houve audiência de conciliação, onde ficou decretado o divórcio, e já homologado a guarda, pendente a partilha dos bens. Neste modelo há preliminar de impugnação ao valor da causa, pois foi requerido a retirada de alguns bens que não são mais do casal, deste modo a soma dos valores dos bens diminui e consequentemente o valor da causa também. Já que o contestante não possui gratuidade. Em caso concreto pode-se pedir justiça gratuita. Há modelos pedido de justiça gratuito em outros modelos de petições aqui do Blog.



EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR JUIZ (A) DE DIREITO DA Xª VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE XXXXXXX/SC




Autos nº: 101001010101010101000100
- Divórcio Litigioso
Requerente: Doooooooooooooooo
Requerido:   Poooooooooooooooo


Nome completo devidamente habilitado e qualificado nos autos da ação de Divórcio Litigioso, movida por Sra. XXXXXXXXXXXXXX, já qualificada nos autos, vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio da sua advogada devidamente habilitada nos autos, apresentar:

                                      CONTESTAÇÃO
 
 



Expondo e requerendo o que segue:

                                             I.            PRELIMINAR – Impugnação ao valor da Causa
Conforme preceitua o art. 337, inc. III do CPC, incumbe-se ao Requerido, antes da discussão do mérito alegar a incorreção do valor da causa. Desta forma, com base ao artigo acima e utilizando o art. 293 do CPC, passamos a impugnar o valor atribuído a causa conforme segue.

Impugna o valor atribuído ao imóvel do Item 4.xx – Um imóvel, sítio, contendo a área de xxxxxxxm² localizado na Rua xxxxxx, s/n, Bairro xxxxx, xxxxxxx, avaliado pela Requerente em torno de R$1.000.000,00 (um milhão de reais). Está acima do valor de mercado, devido a problemas com a inviabilidade de regularização do bem, bem como a necessidade de demolição das construções por estarem 100% dentro de faixa de APP, como se verifica na documentação anexa (Doc. xxxxxx). (Justificado no item abaixo específico para o tema)

Ainda fora incluso bens já vendidos para a aquisição de outros. Bem como, bens de terceiros. Como pode se ver nos itens abaixo.

Impugna a inclusão do imóvel do Item 4.xxxx – Um imóvel, apartamento, situado no Residencial xxxx, na Rua xxxx, nº xxxx, Bairro xxxxx. Imóvel já vendido pelo casal ao Sr. xxxxxx em xx.xxx.2013, conforme contrato de compra e venda anexo (Doc. xx) – valor utilizado para a compra da casa principal do casal item 4xx. Avaliado em torno de R$00000000.

Impugna a inclusão do imóvel do Item xxx – Um imóvel situado na rua xxxxx, bairro xxxx, apartamento nº 000. Imóvel utilizado de entrada na compra do xxx item xxx. Conforme contrato de compra e venda do Sítio já anexo aos autos fl. 000. Avaliado em torno de R$0000000000000000.

Impugna a inclusão do imóvel do Item .xx – Um imóvel situado na rua xxxxx, nº xxxx, Bairro xxxxx. Imóvel já vendido pelo casal à Sra.  xxxxxxx em 00.00.0000, conforme contrato de compra e venda anexo (Doc. xx)

Impugna a inclusão do Item 4.xx – Um veículo da marca xxxxxx. Tendo em vista NÃO ser, como NUNCA ter sido, de propriedade do Requerido, como não foi informado dados da PLACA e do RENAVAM do veículo, inviável, trazer aos autos consulta consolidada do DETRAM para comprovar propriedade. Valor em torno de R$00000000000000.

Destarte, impugna o valor atribuído a causa pela Autora e requer, caso assim entenda Vossa Excelência, a correção do valor para o aproximado de R$000000   (xxxxxxxxxxxxxxxxxxx  mil reais).

                                         II.            BREVE SÍNTESE DA DEMANDA

A Requerente moveu ação de Divórcio Litigioso em desfavor do Requerido, resolvendo pôr fim ao matrimônio por meio do Divórcio.
No transcorrer do processo houveram vários pedidos por ambas as partes, bem como alguns despachos eu/decisões do M.M. Juiz, dentre elas designação da audiência de conciliação.
Houve audiência no dia 00, conforme termo de audiência, assim ficou estabelecido:
[...] colocar o termo de audiência. 
DECRETO O DIVÓRCIO do casal, o que faço com fundamento no art. 1.571, IV, do CC, art. 24 da Lei 6.515/77 e no art. 226, §6º da Constituição Federal. [...]Em havendo solicitação no prazo de 15 dias após o trânsito em julgado, expeça-se o termo de guarda definitivo. O processo terá seguimento exclusivamente quanto à partilha, ficando suspenso, todavia, pelo prazo acima estabelecido. [...] (Grifo nosso)

Cumpre destacar que o Requerido vem cumprindo fielmente a guarda dos menores, bem como, .........................
Que a genitora não vai à Escola dos menores para buscá-los nas terças-feiras (dia fixo), tampouco nas sextas-feiras (quinzenais). Que a convivência nos sábados e domingos (quinzenais) ................

                                      III.            DOS FATOS E FUNDAMENTOS
Conforme consta do termo de audiência o processo terá seguimento exclusivamente quanto à partilha, deste modo o item 1 – Do Casamento, Item 2 – Da Guarda e Alimentos, Item 3 – Do Nome, item 9 – Prestação de Alimentos, item 10 – Tutela de Urgência, Item 11 – Separação de Corpos, todos da inicial, já foram tratados, sendo que já houve trânsito em julgado dos mesmos.
Resta portanto tratar item 4 – Dos Bens do Casal, - Item 5 – Quebra do Sigilo Bancário, Item 6 – Das Dívidas, Item 7 – Da Partilha dos Bens.
Já formalizado anteriormente acordo, inclusive protocolado, porém já sabido, houve pedido de desistência da homologação. A justificativa reside na não concordância da avaliação dos imóveis. O que ainda persiste.

1.             DO ITEM 4 -  DOS BENS DO CASAL

O Item 4 da exordial trata dos 4. BENS DO CASAL, e conforme já avençado no acordo retro, os itens xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx são bens do casal, porém os itens xxxxxxxxxxxxxxxxxx (casa onde residiam); tratam de imóveis já vendidos em 20..., para o casal realizar a compra da casa principal onde residiam até o divórcio, e hoje reside a Requerente – item xxxxx. E o item xxx trata de imóvel vendido para a compra do imóvel do item xxxxx.
Desta forma impugna os bens abaixo, trazidos na exordial, por não fazerem parte do patrimônio do casal. (Não podem ser partilhados, por tratar de imóveis de terceiros, conforme documentos anexos, e descritos no tópico da preliminar)

DOS BENS QUE NÃO SÃO DE PRORPRIEDADE DO CASAL
1 – xxxxxxxxxxxxxxxxx
2 - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Requer portanto a exclusão dos autos, dos bens mencionados acima, por serem de propriedade de terceiros.
Os bens do casal, e conforme já avençado, tratam dos os itens xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx da exordial, desta forma segue quadro resumido dos bens que devem ser partilhados:

BENS DO CASAL
Xxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
4.5 – vendido
xxxxxxxxxxxxxxxxxx
4.7 – vendido
xxxxxxxxxxxxx

2.            DA DISCORDÂNCIA DOS VALORES DOS BENS
O Requerido discorda dos valores atribuídos aos imóveis pela Requerente na exordial. Pois de acordo com valores reais, eles não conferem com a realidade atual.
a)     imóvel do item xxxx da inicial:
Primeiramente, ....................................., e voltaram a avaliar o referido imóvel no valor atribuído na exordial.
O Requerido impugna o valor atribuído na inicial de R$0000000000000 que foi adquirido pelo casal por R$000000000000 (xxxxxxxxxx) mil reais.
Mesmo a Requerente sabendo da atual situação de seu bem, insiste nesta valorização acima da realidade atual, o que não pode ser plausível.
Ou seja: não quer ficar com o imóvel na partilha e ainda obriga o Requerido a ficar com o elefante branco no importe de sua meação.
Resta flagrante que não há interesse em formalizar ACORDO, já que impõe questão inaceitável ou INADMISSÍVEL, irreal para a concretude do mesmo.
Portanto, devido a discordância da valoração do imóvel acima, não há falar-se em divisão amigável, não tendo como apresentar Plano De Partilha, por não conseguir chegar a soma do valor total dos bens e assim, conseguir dividir na fração de 50%, correspondente a uma meação - justa.

3.            DO ITEM 7 – DA PARTILHA DOS BENS

Trata-se partilha de bens necessária após a devida homologação de divórcio em questão. Considerando o regime de comunhão parcial de bens adotado no matrimônio, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, nos termos do Art. 1.658, CC, devendo a partilha ser feita nos seguintes termos.
O patrimônio do casal abrange os itens xxx da exordial, como bens a partilhar.
No caso não foi possível uma composição amigável após tentativas de acordo entre as partes, frustradas devida a discordância da avaliação dos imóveis
Assim sendo, requer a este juízo que efetue a partilha dos bens, reconhecendo a valoração errônea do imóvel do Sítio, em fração igualitária conforme regime de partilha em 50% para ambos.
Desta forma impugna a alínea “d)” “dos pedidos”, determinar “caso não seja possível uma composição amigável, mediante alienação judicial por hasta pública após a prévia avaliação dos bens, a fim de contemplar a meação devida aos mesmos” por entender não ser vantajoso para as partes, devido ao baixo valor de venda da modalidade.
Por fim informar que o Requerido está aberto a negociação na partilha, desde que o bem, xxxxxxxxxx
Por não ter qualquer interesse protelatório o Requerido é favorável a uma partilha – amigável célere, porém justa.

4.   ITEM 5 – QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO

O Requerido não observa qualquer óbice quanto a quebra de sigilo bancário. Inclusive cabe expor que os valores pelo casal economizados, são guardados para investimentos, na residência do casal. E a Requerente sempre possuiu conhecimento do local.

5.             ITEM 6 – DAS DÍVIDAS

Cabe informar que o casal contraiu bens como também contraiu dívidas ainda em aberto.  Dentre elas está o imóvel do item xxx conforme documentos já anexados pela Requerente, fls 00-00, trata de imóvel adquirido por meio de financiamento pela Caixa Econômica Federal, com parcelas no valor de R$000000.
O veículo do item xx, também foi financiado com parcelas de valor bastante elevado, R$0000 (xxxx).
 Diante o advento do divórcio, e diante a crise que o país vive, o Requerido não consegue com seu salário, pagar as parcelas do imóvel do item xxx, acrescido do valor do veículo do item xxx, mais as despesas com a pensão à Requerente no importe de R$000000, bem como despesas do seu trabalho com alimentação transporte, assim como seu próprio sustento. O Requerido vendeu o imóvel xxxxxxxxxxxxx.

                                       IV.            REQUERIMENTOS

a)       O reconhecimento da Preliminar de Impugnação do valor atribuído a causa pelos motivos expostos na presente contestação de R$00000000000 para o valor aproximado de R$000000000000 (xxx);
b)       A total improcedência da petição inicial no que tange aos valores impostos ao imóvel xxx (completamente fora da realidade), bem como a retirada dos imóveis que não pertencem mais ao casal desde 2... e ainda a retirada dos dois veículos que NUNCA pertenceram ao casal, para que o formol de partilha seja alinhado de forma justa e correta;
c)       Determine a partilha na proporção de 50% (cinquenta por cento) dos bens reais bem como das dívidas do casal, tendo em vista não ter acordo de partilha devido a discordância quanto a atribuição de valores aos imóveis, em especial ao imóvel do Item xx;
d)       Impugna o pedido de alienação judicial por hasta pública tendo em vista a Requerente ter benefício da gratuidade das custas, desta forma o Requerido – que pleiteou acordos justos – teria de arcar sozinho com estas custas, o que é injusto;
e)       Impugna a concessão da gratuidade das custas da Requerente, tendo em vista a mesma receber um patrimônio considerável ao final deste processo e poder custear sua parte no processo;
f)        A condenação da Requerente ao pagamento das custas e honorários sucumbenciais, de acordo com o art. 85, §2 do CPC em, no mínimo 10% e no máximo 20% sobre o valor da causa, tendo em vista a Requerente ter dado causa ao prosseguimento do feito por insistir em valorar o imóvel do xxx– inviabilizando todas as formas de acordo pleiteados pela parte do Requerido;
g)    Requer, por fim, a produção de todos os meios de prova em Direito admitido, ou seja, provas testemunhais, documentais e periciais, enfim, tudo o que for permitido para provar o alegado.

Termos em que Pede e espera Deferimento
Local, data
[Assinado Digitalmente]
ADVOGADO
OAB/Estado

ROL DOCUMENTOS
1.   Contrato De Compra E Venda Do Imóvel referente ao item xxx da inicial. Vendido ao Sr. Xxxxx realizado em 00.00.0000.
2.   Contrato De Compra E Venda Do Imóvel referente ao item xx da inicial. Vendido a Sra. xxxxxxxxxxxo realizado em 00.00.0000.
3.   Conversas Via Aplicativo Whats App.
4.   Dentre outros a verificar o caso concreto.

ROL DE TESTEMIUNHAS
1.   Nome completo. Endereço.
2.   Nome completo. Endereço.
3.   Nome completo. Endereço.

Fonte: Código Civil. Código de Processo Civil e LEI Nº 6.515, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977.



MODELOS - PREVIDENCIÁRIO Rec Inominado - HEMIPLEGIA COMPLETA benefício assistencial de prestação continuada à pessoa deficiente

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 00ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL PREVIDENCIÁRIO DE XXXXX – SANTA CATARINA. PROC...